Se você nunca ouviu uma música ou assistiu alguma coisa só porque o seu ídolo citou o nome em uma entrevista você provavelmente desconhece o sentimento que eu tive quando ouvi falar desse filme. Assisti Dancer in the dark com a promessa de que ele me emocionaria muito, então lá fui eu anotar e correr atrás do bendito filme. Na época deu um trabalho enorme pra achá-lo, às vezes vinha sem legenda, ou com a legenda e imagens não sincronizadas ou, pior, sem áudio. Eu estava quase desistindo quando achei um site que disponibilizava a legenda à parte, o resto foi por minha conta.

They say it's the last song
They don't know us, you see
It's only the last song
If we let it be

Dancer in the dark (ou Dançando no Escuro) se passa em 1964 e conta a história de Selma, uma mulher que sofre de uma doença hereditária que a está deixando cega aos poucos. Sabendo que o seu filho corre o risco de ter o mesmo destino que o seu, Selma trabalha duro para poder pagar uma cirurgia para ele. O resto é o spoiler.

Só aviso antes que o filme é um musical. Particularmente, não gosto muito de musicais, mas sendo a Björk que dá vida ao papel da Selma a coisa muda completamente. Até hoje não sei se eu amo ou odeio a Björk, e se você acha que nunca ouviu falar dela, cá está uma música que eu adoro e que você provavelmente já deve ter ouvido. Se ainda não ouviu, sem problemas, faça isso agora:


O filme é triste, estranho, trágico e lindo. Sou daquelas que ama chorar com filmes e livros, me deixa contente (por favor me digam que vocês compartilham esse sentimento) e eu realmente chorei horrores com ele. A última cena é de longe a mais bonita. O filme é de Lars von Trier e foi lançado no ano de 2000. Como eu já disse, o conheci por indicação de ninguém menos que o vocalista do the GazettE através de uma entrevista. Juntando a informação de que é ele quem escreve as letras da banda e que d.l.n é uma música que fala sobre alguém que está perdendo a visão (conclusão dos fãs), deixo aqui minha humilde opinião de que essa música foi inspirada no filme, mas é uma mera suposição, ouçam, vejam a tradução e digam o que acham.

Sugiro deixar alguns lenços do lado da pipoca

Bom, provavelmente não postarei nada durante o Natal, então me desculpem por isso e, se quiserem, considerem esse um post natalino. Acreditem ou não, vou trabalhar dia 24 (é mole?) e depois disso só post de ano novo, com direito à retrospectivas e muito sentimentalismo, prometo. Até lá, feliz natal e obrigada por lerem o blog, acreditem, saber que alguém se importa um pouquinho com o que eu posto fez meu ano muito melhor




Passei um bom tempo longe do blog, né? Dessa vez tive motivos, e muito sérios. É que além da correria de final de ano escolar, eu arrumei um emprego (favor não rir, é sério viu?). Pra começar, tive que finalizar meu TCC que tanto reclamei e apresentá-lo em pleno último dia de aula, não sei ainda sobre a nota, mas fiquei orgulhosa do que conseguir fazer com o pouco tempo (não que eu tivesse realmente pouco tempo, mas meu grupo teve tanta discussão que isso nos atrasou muito). O meu tema foi "projetos paulistanos de incentivo à leitura em setores de transporte", não sei porque fui decidir por um tema tão difícil, mas aprendi bastante e visitei lugares que nunca tinha ido, isso além de perder a paciência...

No último dia de aula também houve aquela despedida clássica que acabou sendo não tão clássica. Não chorei, não abracei ninguém, não rasguei meu caderno e nem xinguei loucamente aquele professor (não na frente dele, hehe). Em compensação, dei tchau à algumas pessoas que tenho certeza que verei novamente e que fizeram meu ano valer à pena. Isso ao som de We are Young.

Sobre o emprego, só posso dizer que comecei essa semana e que estou bem, obrigada. Quando eu realmente estiver trabalhando pesado e com cabelos brancos de estresse eu conto pra vocês. Por enquanto eu tô aproveitando a delícia que é pegar metrô de manhã em pleno verão.

Também troquei meu óculos, tava na hora. O grande problema é que ele é... grande. Vou demorar horrores pra me acostumar. Sou uma negação pra escolher isso.  E entrei numa nova dieta que não é dieta, e sim uma cof leve cofcof mudança na minha alimentação porque eu sou jovem demais pra morrer do coração (não era pra rimar, droga), mas sobre isso eu falo mais tarde explico os motivos.

Por enquanto é só, sei que esse post é completamente pequeno, random e pessoal, e podem ignorá-lo. Mesmo. Eu só não queria deixar o blog sem atualização por tanto tempo, afinal, sabe-se lá quando vou conseguir postar de novo com essa nova rotina. Mas eu vou. Prometo.